5 de nov. de 2009

TEATRO SE DESTACA EM UPANEMA

Américo Oliveira: Ator e Instrutor de Teatro na Secretaria
de Urbanismo e Ação Social.

J.U – Fale um pouco sobre o grupo de teatro da Secretaria de Ação Social.
Américo Oliveira – A gente está trabalhando numa perspectiva de uma criação sempre coletiva. Até agora a gente não definiu o nome específico do grupo de teatro, mas eu chamo muito de um grupo que se experimenta, um grupo experimental de teatro que é onde a gente trabalha experimentos, como: Vidas secas, que a gente já montou, está sempre trabalhando essa junção e não ser uma coisa formada, concreta demais.
J.U – Você está há quanto tempo em Upanema?
A.O – Eu estou aqui na secretaria desde março de 2009, então é um processo novo para os alunos. Mas historicamente falando eles já tinham uma vivência com o teatro aqui na secretaria. Era uma coisa bem aleatória ainda, não tinha uma coisa fixada, teórico, era o teatro pelo teatro. Então com minha chegada eu tentei colocar mais a parte teórica, o que é o teatro, quais são os nossos anseios em relação à arte, quem são os grandes mestres do teatro, qual a relação entre público e o ator, como a gente trabalha esse questionamento.
J.U – Como está o desenvolvimento do teatro em Upanema?
A.O – Upanema tem dois grupos que me orgulho de ter participado dessa iniciação, há três anos quando eu vim pra cidade através de Pequena, foi a pessoa que me trouxe aqui e me apresentou a cidade, a gente começou a trabalhar e começamos a fazer teatro a princípio direcionado só para o FESTUERN. Essa coisa começou a crescer e hoje no colégio nós temos um nome do grupo de teatro da escola que se chama Paparico. E o outro grupo é o Palhoça, que é do colégio Calazans, que está surgindo esse ano focando também o FESTUERN. A gente ficou se perguntando qual o nome, e nada melhor que palhoça que é rua da palha. Eu acho que são nomes que trazem uma naturalidade regional, da nossa vivência, dos nossos costumes, no entanto o nosso aqui da secretaria não tem o nome ainda específico, porque a gente está trabalhando esse experimento, pra quem sabe daqui um tempo a gente criar um nome, criar uma imagem que combine com esse nome.
J.U. – Perspectivas para o futuro?
A.O. - Eu acho que arte ela transpassa o nosso próprio ambiente, o nosso próprio espaço. E esses meninos que estão sendo lapidados, que estão sendo trabalhados nas oficinas, seja de teatro, de música, de canto coral, violão, eles vão sair daqui, vão fixar outros pontos de arte, eu acho interessante isso, fazer com que eles procriem. Nosso grupo já montou várias peças e já fez várias apresentações, inclusive sendo convidado para apresentações em outras cidades. Aos poucos vamos levando está arte para um público cada vez maior.Fonte: Jornal de Upanema





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